Bullying
Na verdade, é preciso salientar que os jogos das crianças não são jogos, devendo ser considerados como os seus actos mais sérios.
Montaigne
A história do transsexual agredido até à morte por um bando de gunas deu brado porque ele morreu. Mas para quem vive no Porto esta história não surpreende. É ler os jornais e ver a quantidade de situações em que os rapazinhos de boné agridem, roubam e desrespeitam. Lembro-me de uma reportagem recente (publicada, salvo erro, na edição on-line da revista Atlântico) em que alguns destes putos se gabavam de bater nos "rabones". "Os gajos engatavam-nos e tal, e a gente levava-os a uma viela, dávamos-lhes porrada e ficávamos com o dinheiro." Nem é preciso ler jornais, aliás. Basta andar pela cidade, em qualquer zona, e ver estes bandos com pose de chacais a farejar as presas. Experimentem ir para Sá da Bandeira ou Gonçalo Cristóvão a partir das dez da noite e encontram em cada esquina dois ou três gunas a trabalhar. Não há nada de extraordinário neste caso – foi apenas "azar". Já vi cenas de pancadaria com miúdos destes (daquelas valentes, em que se juntam uns sete ou oito para linchar um só) que não acabaram em mortes apenas por "sorte" ou porque a carapaça do agredido era mais resistente. Não há qualquer controlo nestas situações. E com o recrudescimento de bandos que se tem verificado nos últimos anos, e o ar de impunidade que eles respiram, só podemos esperar mais casos destes.
Montaigne
A história do transsexual agredido até à morte por um bando de gunas deu brado porque ele morreu. Mas para quem vive no Porto esta história não surpreende. É ler os jornais e ver a quantidade de situações em que os rapazinhos de boné agridem, roubam e desrespeitam. Lembro-me de uma reportagem recente (publicada, salvo erro, na edição on-line da revista Atlântico) em que alguns destes putos se gabavam de bater nos "rabones". "Os gajos engatavam-nos e tal, e a gente levava-os a uma viela, dávamos-lhes porrada e ficávamos com o dinheiro." Nem é preciso ler jornais, aliás. Basta andar pela cidade, em qualquer zona, e ver estes bandos com pose de chacais a farejar as presas. Experimentem ir para Sá da Bandeira ou Gonçalo Cristóvão a partir das dez da noite e encontram em cada esquina dois ou três gunas a trabalhar. Não há nada de extraordinário neste caso – foi apenas "azar". Já vi cenas de pancadaria com miúdos destes (daquelas valentes, em que se juntam uns sete ou oito para linchar um só) que não acabaram em mortes apenas por "sorte" ou porque a carapaça do agredido era mais resistente. Não há qualquer controlo nestas situações. E com o recrudescimento de bandos que se tem verificado nos últimos anos, e o ar de impunidade que eles respiram, só podemos esperar mais casos destes.
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