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segunda-feira, janeiro 08, 2007

60 anos



Em mais de três anos de acompanhamento regular da blogosfera portuguesa não me lembro de ter visto um único post sobre David Bowie (haverá certamente, mas não nos blogs que visito), o que me provoca uma certa perplexidade. Estará fora de moda? Eu também não o ouço há algum tempo. Mas foi das minhas obsessões pop durante quatro ou cinco anos (período em que reuni a discografia que me interessava - desde o debute, em 1967, com David Bowie, até ao álbum de 1980, Scary Monsters). Durante pelo menos dez anos foi dos principais faróis da música popular, vogando por estilos como o glam, o prog-rock, a soul, o funk e a electrónica experimental, e criando personas para cada um deles (Ziggy Stardust ou Thin White Duke). Nesse caminho inspirou centenas de bandas e projectos e abriu inúmeros afluentes, com repercussões incalculáveis e ainda actuais. Depois eclipsou-se durante 15 anos (há muito quem defenda os seus trabalhos dos anos 1980, mas para mim, tirando um ou outro tema, é uma fase absolutamente pálida, pelo menos se comparada com a década de 70). Até que regressou com Outside (1995), álbum conceptual de sequência inacabada, que o recoloca na vanguarda da exploração de formas. Há um outro momento interessante em 1997, Earthling, mas depois confesso que me virei para outros lados. E não gostei de Reality (2003). Entre os álbuns de sempre elejo o incontornável Ziggy Stardust (1972); The Man Who Sold The World (1970); Hunky Dory (1971); e a trilogia de Berlim (Low; Heroes; Lodger), realizada entre os anos 1977 e 1979 em estreito conúbio artístico com Brian Eno. O senhor David Bowie faz hoje 60 anos e daqui seguem os mais sentidos votos de um Feliz Aniversário.

Adenda: O Sound + Vision não deixou passar a efeméride e promete um "Ano Bowie", onde se irão explorar "os seus discos e telediscos, as suas fotos e filmes, as suas capas e versões, os seus parceiros e universos ao seu redor."