Até
"(...) Mas a vida, a solidão, a dor e o terror de quê? Há este lugar, e neste lugar há este objecto? E até onde é que a música pop pode ir na procura das respostas a estas perguntas? Não pode ir longe. A música pop é demasiado limitada, está demasiado circunscrita para ir longe. Mas pode ir até aqui. Até Closer. Até.
E quem for até Closer logo verá estar parado num extremo, numa colina diante outra inalcançável imensidão. É o cabo da Roca do pequeno continente pop.
Tanto mais que, tal como todos os pontos extremos, tem, a par com a sua exuberância, a sua aridez; e, a par com a sua beleza, a sua fealdade. O lugar é assim quando se chega ao fim, quando se empurra uma fronteira para tão longe. O lugar de uma terrífica estética: as linhas claras do rebordo, as névoas incertas do além (...)"
Miguel Esteves Cardoso, Escrítica Pop
E quem for até Closer logo verá estar parado num extremo, numa colina diante outra inalcançável imensidão. É o cabo da Roca do pequeno continente pop.
Tanto mais que, tal como todos os pontos extremos, tem, a par com a sua exuberância, a sua aridez; e, a par com a sua beleza, a sua fealdade. O lugar é assim quando se chega ao fim, quando se empurra uma fronteira para tão longe. O lugar de uma terrífica estética: as linhas claras do rebordo, as névoas incertas do além (...)"
Miguel Esteves Cardoso, Escrítica Pop
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home