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terça-feira, março 13, 2007

Alemanha, Ano Zero



O que mais interessa em The Good German não é o palimpsesto sobre o cinema clássico, a recuperação de técnicas de iluminação e de câmera dos anos 1940 e a sua fisionomia noir plena de citações. Também não é ter Cate Blanchett como femme fatale gelada. O que mais interessa no filme de Soderbergh é o anonimato dos seus intervenientes. Ninguém ali verdadeiramente importa enquanto ser com identidade. E o único que é procurado por todos – um matemático nazi – é-o apenas pela sua utilidade. Mesmo o suposto romance, que teria levado o correspondente de guerra (George Clooney) a uma Berlim mutilada em busca da sua amante, desvanece-se diante da utilidade que domina todos os propósitos e movimentos dos que vivem na cidade. Na Berlim de 1945 não havia ainda espaço para o amor ou para qualquer sentido de lealdade. E quem tenha lido Outono Alemão, de Stig Dagerman, sobre o pós-guerra, ou A Queda de Berlim, de Antony Beevor, sobre os últimos dias do Reich, dificilmente se surpreende com uma das frases-chave do filme: "Em Berlim há sempre uma história pior." Entre as atrocidades e o calculismo mais cínico, não há verdadeiros inocentes em nenhum dos lados e em nenhuma idade (e sob esse ponto de vista, Germania Anno Zero continua insuperável no tratamento da época). Tal como os heroinómanos, quem se move em Berlim, em 1945, pensa apenas no que lhe será mais útil e mais rápido para atingir um fim: na maior parte dos casos, sobreviver.

Hoje em dia, felizmente, é um sítio do caraças.


Potsdamer Platz, 2005, imagem de Pedro Granadeiro

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2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

who the fuck is caraças?
a real estate berlini belmiri?

4:47 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Hummm, vá lá, a Cate também ajuda, admite!lol
Ainda não vi o filme, mas fiquei com pica! Vou com certeza ser uma espectadora mais atenta!Thanks...
Bem escolhida a foto e o fotógrafo!
;)

7:37 da tarde  

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