Bons sentimentos
Nos últimos anos a academia premiou filmes que achei sensaborões (Titanic, O Paciente Inglês, Mentes Brilhantes), filmes curiosos (Beleza Americana, Chicago, Forrest Gump), filmes óbvios (Brave Heart, O Senhor dos Anéis) e aqueles filmes a que também daria um Óscar sem problemas (Million Dollar Baby, O Imperdoável, O Silêncio dos Inocentes). Em todos estes, porém, consigo reconhecer os argumentos que habitualmente distinguem o melhor filme (entre eles, a quantidade de dinheiro que foi gasto). Coisa que já não acontece com Crash, filme que achei banal e por isso me deixou surpreendido quando arrebatou o Óscar. Só encontro os "bons sentimentos" como explicação; méritos artísticos, nem vê-los.
Salva-se a estatueta conquistada por Philip Seymour Hoffman, actor que admiro desde Happiness, de Todd Solondz. O seu Capote é extraordinário, daquelas personagens que ficam (ao contrário do filme, que só fica porque a personagem ficou).
Salva-se a estatueta conquistada por Philip Seymour Hoffman, actor que admiro desde Happiness, de Todd Solondz. O seu Capote é extraordinário, daquelas personagens que ficam (ao contrário do filme, que só fica porque a personagem ficou).
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