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sábado, junho 02, 2007

A fracção

Era um cruzamento mortal e não arriscava passá-lo, mesmo com semáforo verde, antes de abrandar o suficiente para qualquer perigo. Tinha visto autocarros voarem contra lojas, automóveis a arder, pessoas a saírem de baixo de destroços e até uma criança entalada entre metais torcidos. Maneira que, fosse dia ou noite, estivesse com pressa ou sem nenhuma, e mesmo que tivesse bebido, naquele local todos os sentidos o obrigavam a vigilância extrema. E evitou mesmo um choque com essas precauções.

Mas no dia 11 de Maio tinham combinado tudo e despediram-se. Desceram a mesma rua, a velocidades diferentes, e alternavam a ultrapassagem, encontrando-se quase sempre no semáforo, onde trocavam um sorriso ou faziam algum gesto. Ele ligou o rádio e ficou a observá-la pelo espelho. Dois sinais de máximos... que era?
Tinha a luz verde ao longe; concentrou-se na faixa e esperou. Abriu o vidro ao perceber esse movimento no carro dela. Era só um adeus, mais especial. Quis baixar o rádio mas atrapalhou-se e ficou mais alto. Viu o branco cintilante dos seus olhos, que se moveram num lapso. E ficaram a piscar, a piscar, a piscar.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

não será melhor avisar as autoridades para o perigo que esse casal representa? deviam pôr neles um chip com GPS e assim ficávamos a saber a intensidade com que eles piscam os olhos...

12:23 da tarde  

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