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quarta-feira, julho 11, 2007

B



Na ressaca do SBSR, que para mim se limitou à última noite e que valeu pelos TV on the Radio (apesar do concerto minúsculo: estes alinhamentos onde querem meter tudo…) e pelos Interpol (que devia ter visto há dois anos, quando estava apanhado pela banda); e da festa no Incógnito, onde acrescentei dois nomes à Escala Warhol, sem ter de me chatear com ninguém: Paul Banks e Tunde Adebimpe (que partilhou o meu desconsolo pela brevidade do espectáculo, dizendo que não chegou a haver tempo de se envolverem); na ressaca de tudo isto fui conhecer o novo B do Centro Cultural de Belém.

Sobre a qualidade da colecção não havia dúvidas. Ali se reúnem os nomes-chave das principais linhas artísticas do século XX, e nalguns casos até obras-chave desses artistas. Da maleta de Duchamp (dos tempos portáteis) à gigantesca pintura-escultura de Frank Stella, passando por núcleos de surrealismo, pop art ou das vanguardas dos anos 1960/70 (que me parecem particularmente bem representadas: Donald Judd, Sol LeWitt, Joseph Kosuth), e com uma presença antológica de portugueses (na imagem acima vê-se Entrada Azul, de Helena Almeida), a colecção reservou-me ainda surpresas, como as figuras inquietantes de Robin Lowe. Hei-de voltar com tempo, porque desta primeira vez reparei sobretudo no museu.

Desconheço a profundidade das alterações relativamente ao antigo Museu do Design, e mesmo se ocupava a totalidade da área agora reservada ao B. Mas num primeiro contacto surpreendeu-me a dimensão e as relações inesperadas que ali se criam: pequenos recantos, quase intimistas, em diálogo com enormes vãos e extensos corredores, num conjunto que parece cansativo de percorrer, mas é mitigado pelas constantes surpresas e diversões. Um regalo, mesmo que não houvesse quadro nenhum. E apesar da tirada de Sócrates, na inauguração, sobre o facto de Portugal estar "finalmente" no mapa da arte contemporânea, revelar apenas ignorância (e onanismo político), a verdade é que estamos perante o espaço expositivo mais impressionante do país. O que para um portuense descomplexado significa apenas uma melhoria na loja de doces mais próxima.