sexta-feira, junho 30, 2006
Klimt
Não gostei nada de Klimt, de Raoul Ruiz (achei uma banhada onírica), mas do pintor gosto – e muito.
Texto para encher
Texto para encher de modo a permitir que as imagens respirem. Texto para encher de modo a permitir que as imagens respirem. Texto para encher de modo a permitir que as imagens respirem. Texto para encher de modo a permitir que as imagens respirem. Texto para encher de modo a permitir que as imagens respirem. Texto para encher de modo a permitir que as imagens respirem. Texto para encher de modo a permitir que as imagens respirem.
sábado, junho 24, 2006
O blog tem andado parado, bem sei. Aqui estão algumas desculpas possíveis: falta de disponibilidade; falta de paciência; falta de assunto; o calor; outras escritas; uma indisposição; o cansaço; uma longa viagem; necessidade de repensar; momentânea crise editorial; falta de acesso à net; uma avaria no PC; outros interesses; vontade de contrariar o tempo.
Aqui não há computadores
Numa escola, ou instituto, ou centro de explicações de inglês, na Rotunda da Boavista, há um cartaz corajoso, à face da rua, que informa: “Aqui não há computadores”. Imagino que seja a forma de dizer que há pessoas em carne e osso a dar aulas, e não apenas uns monitores a debitar o what´s your name e o thank you. Mas quando o vejo parece-me uma posição irredutível (um no pasarán de guerrilheiros apocalípticos ou anarco-primitivistas). Por outro lado, pode ser apenas um apelo ao ministério da Educação.
sexta-feira, junho 16, 2006
As guerras disponíveis
Ontem à noite, depois da enxurrada de notícias sobre o mundial de futebol, a Euronews fez um rápido túnel com algumas das guerras disponíveis de momento: a progressão da milícia islâmica na Somália; os contra-ataques dos Taliban no Afeganistão; um atentado qualquer no Iraque e o rosto do novo líder rebelde, Abu Ayyub al-Masri, apresentado como a grande contratação da época; a crise nuclear do Irão; e ainda o perpétuo conflito no Médio Oriente. Estas coisas passaram de gás, uma após a outra, sempre a aviar. Como se lamentassem incomodar o telespectador, desviado por instantes daquilo que verdadeiramente interessa. Informava-se apenas: as guerras disponíveis são:
quarta-feira, junho 14, 2006
Desenhar as dinâmicas
Proliferam os teóricos do futebol. Os catedráticos do esférico. A gnosiologia do atacante. Tenho ouvido as coisas mais surpreendentes e, por vezes, quando não estou a ver as imagens, espreito subitamente para confirmar se estão realmente a falar de um jogo ou de uma instalação.
sexta-feira, junho 09, 2006
Aparece noutro sítio
Há aquelas pessoas que só encontramos naquele sítio. E não é o sinaleiro nem a senhora da repartição. Aquelas pessoas que só encontramos se vamos àquele sítio. Que não existem em parte alguma sem ser naquele sítio. Que é científico: vamos àquele sítio, e elas lá estão. De Inverno, no Verão, materializando-se à nossa chegada. São pessoas que inventamos, ou estão realmente encravadas naquele sítio?
quinta-feira, junho 08, 2006
Tetzlaff
Estou a ficar velho, elitista e chato porque em vez de acompanhar a corda ao Super Bock Super Rock, para ver Cult, dEUS e Franz Ferdinand, fui à Casa da Música ouvir a Die Deutsche Kammerphihlarmonie Bremen, sob a direcção musical do violinista Christian Tetzlaff, interpretar o concerto para violino e orquestra nº 2 em Ré maior, K.211 e o nº 4 em Ré maior, K.218, de Mozart; e também os cinco andamentos para orquestra de cordas, op.5, de Anton Webern. Estou a ficar velho, elitista e chato porque amanhã faria exactamente o mesmo.
Mas o grunhito vinga-se em Agosto, em Paredes de Coura.
Mas o grunhito vinga-se em Agosto, em Paredes de Coura.
quinta-feira, junho 01, 2006
Do cárcere (2)
Não estou muito convencido de que o Zé Amaral esteja realmente na "prisa". Poderá tratar-se de alguém que já esteve, e agora desvela algumas memórias e pensamentos. Poderá ser alguém com um conhecimento próximo dessa realidade, que aproveita para destapar um pouco do seu quotidiano e funcionamento. Ou poderá ser um "conceito" (hipótese interessante, que revela a potencialidade dos blogs como medium autónomo e criativo) (escreve-se muito a partir dos blogs, mas há muito pouca gente a relacionar-se com o que os blogs são). Em qualquer dos casos, é uma boa ideia.
Entre outras razões, há uma que me leva a desconfiar especialmente: a barra de links (a escolha é rigorosa, não falta lá ninguém).
Entre outras razões, há uma que me leva a desconfiar especialmente: a barra de links (a escolha é rigorosa, não falta lá ninguém).