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domingo, julho 22, 2007


Pedro Granadeiro, Cracóvia, 2005

Com a tremenda irregularidade dos últimos tempos (mas própria do ADN deste blog) torna-se inútil anunciar uma paragem. Em todo o caso é boa oportunidade para esta foto. Vou ali dar uma volta e já venho.

Stocks in gloom are up

"There's a reasonable argument that suggests buffing up Joy Division's harrowing, cathartic howl to suit the palate of a mainstream rock audience is a pretty horrendous thing to do, somewhat akin to remaking Bergman's The Seventh Seal as a Sunday evening comedy-drama starring Amanda Holden, but you can't quarrel with the sales figures. And if stocks in gloom are up, that's good news for Interpol."

Crítica pouco entusiasmada de Alexis Petridis ao novo álbum dos Interpol, "Our Love to Admire", no Guardian.

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sábado, julho 21, 2007

Luz

Há aquele que viu "a luz" e aquele que viu "a falta de luz".
Desconfio dos dois.

sexta-feira, julho 20, 2007



E por falar nisso, onde é que andam os filmes deste senhor?

A nossa vida nos outros

Não sei se por efeito deste Verão marado ou por mera coincidência, a verdade é que tropeço constantemente em problemas amorosos. Estou ao balcão e ouço dizer “tens que ir à luta, pá, isso assim não é nada”. Vejo uma montra e falam de traição e facturas detalhadas de telemóvel. Tento ler qualquer coisa e logo vem “esta noite acabamos tudo”. Não consigo ir a lado nenhum sem passar por lamentos ou ansiedades.

Muitas vezes concentro-me no que estou a fazer e desligo. Mas o facto é que me interessam estas coisas e, podendo, lá vou seguindo o desenrolar das desventuras. A linguagem, por exemplo. Ouço sempre coisas que já disse a alguém ou me disseram a mim. O vocabulário e os conceitos são francamente escassos. Como se tudo se reduzisse a uma dúzia de nó górdios e folhas A4. E ali se plasmasse o essencial das relações. Depois, com sorte, surgem as nuances e particularidades. Que é o aspecto mais gratificante para quem espia.

A vida dos outros, assim captada, traz sempre a promessa de uma revelação, ou de um novo sentido para os problemas de sempre. E há sempre a hipótese de uma ressonância, das palavras ouvidas fazerem eco do nosso percurso, ou nos lembrarem alguém, ou apresentarem uma chave para qualquer coisa. Há sempre a esperança de nos identificarmos com aquilo e, tal como num livro ou num filme, ficamos suspensos até ao desenlace porque queremos saber o que nos acontece.

terça-feira, julho 17, 2007

Natureza morta

segunda-feira, julho 16, 2007

Dia de fumo

O expediente arcaico de levar os militantes de cascos de rolha à capital, em dia de eleições, para encher a cidade de “lisboetas” efusivos com a vitória do candidato, e depois aquele circo, absolutamente inautêntico, com o primeiro-ministro a colar-se à festa, em cima de um camião TIR, e a debitar um chorrilho de inanidades, quando se investiu o melhor exército, os melhores recursos, e o resultado foi o mínimo, apenas revela a aflição de um governo em acentuada queda.

'Dia de sombra'

"O nível de abstenção [62,6%] é escandaloso. O eleitorado lisboeta deu hoje, no que diz respeito à democracia, ao futuro da Polis e ao destino dos seus cidadãos, um vergonhoso sinal de desinteresse e egoísmo. Bem podem alguns chamar-lhe cartão vermelho aos políticos, aos partidos ou ao que for. Não basta. O que explica esta fuga às urnas, num dia sem Sol, é tão somente a falta de civilidade. Depois da capital, segue-se o País. Democracia? Um dia destes, ainda nos arriscamos a acabar todos à sombra de outra coisa qualquer."

No Corta-Fitas.

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sexta-feira, julho 13, 2007

A última palavra

Há aquela coisa dos putos que nos acompanha.

- Tu és estúpido.
- Estúpido és tu.
- Tu é que és.
- Tu.
- Tu.
- Tu.
(ad infinitum)

Ter a última palavra é uma obsessão. Um dever. Uma questão de honra. Como se perdêssemos a razão toda ao levar para casa o “estúpido”. Como se ficássemos diminuídos. Vergados e humilhados pelo mais teimoso. Vemos isso em debates, na televisão ou nos blogues, quando muitas vezes já não interessa o que se diz, apenas manter a face, ser o último a chamar "estúpido". Nas caixas de comentários chega ao paroxismo. Os anónimos são sempre os últimos a dizer “tu”, e podia haver um script, durante mil anos, a emitir a réplica, que na mesma seria derrotado pelo anónimo. Ter a última palavra é o que interessa, mesmo que já ninguém se recorde do que originou o primeiro “estúpido”.

Maturidade e bom senso é também desistir, abdicar do último eco e ir saudavelmente “estúpido” para casa.

quarta-feira, julho 11, 2007

B



Na ressaca do SBSR, que para mim se limitou à última noite e que valeu pelos TV on the Radio (apesar do concerto minúsculo: estes alinhamentos onde querem meter tudo…) e pelos Interpol (que devia ter visto há dois anos, quando estava apanhado pela banda); e da festa no Incógnito, onde acrescentei dois nomes à Escala Warhol, sem ter de me chatear com ninguém: Paul Banks e Tunde Adebimpe (que partilhou o meu desconsolo pela brevidade do espectáculo, dizendo que não chegou a haver tempo de se envolverem); na ressaca de tudo isto fui conhecer o novo B do Centro Cultural de Belém.

Sobre a qualidade da colecção não havia dúvidas. Ali se reúnem os nomes-chave das principais linhas artísticas do século XX, e nalguns casos até obras-chave desses artistas. Da maleta de Duchamp (dos tempos portáteis) à gigantesca pintura-escultura de Frank Stella, passando por núcleos de surrealismo, pop art ou das vanguardas dos anos 1960/70 (que me parecem particularmente bem representadas: Donald Judd, Sol LeWitt, Joseph Kosuth), e com uma presença antológica de portugueses (na imagem acima vê-se Entrada Azul, de Helena Almeida), a colecção reservou-me ainda surpresas, como as figuras inquietantes de Robin Lowe. Hei-de voltar com tempo, porque desta primeira vez reparei sobretudo no museu.

Desconheço a profundidade das alterações relativamente ao antigo Museu do Design, e mesmo se ocupava a totalidade da área agora reservada ao B. Mas num primeiro contacto surpreendeu-me a dimensão e as relações inesperadas que ali se criam: pequenos recantos, quase intimistas, em diálogo com enormes vãos e extensos corredores, num conjunto que parece cansativo de percorrer, mas é mitigado pelas constantes surpresas e diversões. Um regalo, mesmo que não houvesse quadro nenhum. E apesar da tirada de Sócrates, na inauguração, sobre o facto de Portugal estar "finalmente" no mapa da arte contemporânea, revelar apenas ignorância (e onanismo político), a verdade é que estamos perante o espaço expositivo mais impressionante do país. O que para um portuense descomplexado significa apenas uma melhoria na loja de doces mais próxima.

quinta-feira, julho 05, 2007

Felações



A entrevista conjunta de José Sócrates e Lula da Silva, que passou hoje na RTP, fez-me lembrar este debate entre o Primeiro Ministro e o Presidente da República (entretanto já um pouco desactualizado).
Ora substituam lá alguns termos e a figura de Cavaco e digam-me que não foi isto.

O astronauta e o filósofo

Há dias alguém comentava, em tom depreciativo, as bolsas atribuídas a um estudante de filosofia medieval: “Filosofia medieval? Andamos a gastar o nosso dinheiro em filosofia medieval?” Imagino que se fosse em arquitectura de sistemas ou engenharia hidráulica o problema não se punha. São tecnologias, sinais de progresso (ou pelo menos soam a isso). Agora, filosofia medieval? Compreendo o desconsolo, sobretudo num país pobre. Mas também penso que é por ainda existirem estudantes de filosofia medieval que não somos totalmente filisteus.
É por ainda existir quem se interesse por Santo Agostinho ou Abelardo (e possa aprofundar esse interesse através das condições criadas pelas bolsas) que nos podemos ainda considerar vagamente do primeiro mundo. Porque convém recordar que a civilização não é só astronautas. E os países que contam – e sempre contaram – têm os melhores cientistas, mas também os melhores filósofos.