<body><!-- --><div id="b-navbar"><a href="http://www.blogger.com/" id="b-logo" title="Go to Blogger.com"><img src="http://www.blogger.com/img/navbar/1/logobar.gif" alt="Blogger" width="80" height="24" /></a><form id="b-search" action="http://www.google.com/search"><div id="b-more"><a href="http://www.blogger.com/" id="b-getorpost"><img src="http://www.blogger.com/img/navbar/1/btn_getblog.gif" alt="Get your own blog" width="112" height="15" /></a><a href="http://www.blogger.com/redirect/next_blog.pyra?navBar=true" id="b-next"><img src="http://www.blogger.com/img/navbar/1/btn_nextblog.gif" alt="Next blog" width="72" height="15" /></a></div><div id="b-this"><input type="text" id="b-query" name="q" /><input type="hidden" name="ie" value="UTF-8" /><input type="hidden" name="sitesearch" value="hamrashnews.blogspot.com" /><input type="image" src="http://www.blogger.com/img/navbar/1/btn_search.gif" alt="Search" value="Search" id="b-searchbtn" title="Search this blog with Google" /><a href="javascript:BlogThis();" id="b-blogthis">BlogThis!</a></div></form></div><script type="text/javascript"><!-- function BlogThis() {Q='';x=document;y=window;if(x.selection) {Q=x.selection.createRange().text;} else if (y.getSelection) { Q=y.getSelection();} else if (x.getSelection) { Q=x.getSelection();}popw = y.open('http://www.blogger.com/blog_this.pyra?t=' + escape(Q) + '&u=' + escape(location.href) + '&n=' + escape(document.title),'bloggerForm','scrollbars=no,width=475,height=300,top=175,left=75,status=yes,resizable=yes');void(0);} --></script><div id="space-for-ie"></div>

terça-feira, outubro 31, 2006

Referendo



Começou o debate sobre o aborto. Abriguem-se.

Halloween









No meu tempo este era o
único Halloween que havia.

segunda-feira, outubro 30, 2006

Veneno

A perversidade é parte indestacável da inteligência. Mas quando se torna o eixo do pensamento, falamos já de alguém envenenado e de uma inteligência que fede.

sexta-feira, outubro 27, 2006

António

Foi um prazer ver o António Lobo Antunes na entrevista que deu ontem à RTP. Quantas vezes se vê na televisão alguém que realmente fala, que mistura a sua presença física com o discurso de forma tão vulnerável e genuína. Que não se preocupa em expedir frases para a audiência, em adaptar-se ao formato, em comunicar num português televisivo. Alguém que não consegue deixar de ser como é, e que vai dizendo o que lhe apetece, as coisas que se lembra, sempre com uma simplicidade e sabedoria absolutamente desarmantes. Das ideias fortes como a idade com que cada um nasce, e que permanece a mesma até ao fim. As pistas sobre o modo de escrever (“as primeiras provas contêm já em si as soluções para o que será o texto definitivo.”). Até às pequenas crueldades bem humoradas (“Portugal tem este fascínio pelos pares românticos. A mim, calhou-me o Saramago. Podiam ter sido os três porquinhos ou a Branca de Neve."). Alguém que dá inteligência e humanidade ao caixote do esterco e dos chavões. Boa nota para a condução de Judite de Sousa, que deixou falar, soube ouvir, e interveio apenas com a curiosidade de quem se interessa e não com a agenda destrambelhada de “serviço público”.

Li muito pouco do António. Estou-lhe em falta.

segunda-feira, outubro 23, 2006

O irremediável

Atirou-se à empresa de ler a Recherche com o objectivo de se transformar. Mas, no final, estava apenas mais parvo do que já era.

quarta-feira, outubro 18, 2006

Melancómicos



Life is one fuckin' beauty contest after another

Pouco me importa que se encham meia-dúzia de pessoas com idiossincrasias, e que o filme não passe de uma gestão das situações gagas que elas vão criando. Este Little Miss Sunshine foi dos melhores filmes que vi este ano, e sobretudo após certas pepineiras, como a Dália Negra ou o World Trade Center, foi um refrigério. Saí da sala com um sorriso e um pensamento: às vezes mais do que uma "obra-prima" interessa encontrar as coisas que nos fazem bem.

terça-feira, outubro 17, 2006

Menos só

Quando a criança chora um bocadinho mais do que aquilo que lhe apetece, só para testar a importância que realmente tem neste lugar estranho, está apenas a começar o seu combate contra a solidão.

segunda-feira, outubro 16, 2006


Caspar David Friedrich, Moonrise over the Sea

Incluído na mostra Melancholy: Genius and Madness in Art, que juntou no início do ano, em Paris e Berlim, cerca de 300 obras, da Antiguidade ao século XXI, com o intuito de explorar a relação entre a melancolia (e as diversas formas como foi encarada ao longo da história) e a criação.
Apoiada em textos de Aristóteles, Kant ou Marsilio Ficino, e aludindo a figuras melancólicas da literatura (como Werther ou Hamlet), a exposição abria com uma estátua de bronze do século I a.c., onde se representa o herói grego Ajax, e fechava com o gigante deprimido de Ron Mueck (2000). Pelo meio desfilava a melancolia de Picasso, Rodin, Van Gogh, Durer, Goya ou William Blake. Infelizmente, não passou por cá.

Melancolia (2)

(...) The pleasure of melancholy does not come from excitement or intensity, but indeed rather from overall harmony we are experiencing. When feeling melancholy in the sense we have outlined, we are in control of the 'lower' emotions; we have won both overwhelming sorrow and joy. The reflection constitutive in melancholy makes it a rational, controllable emotion. We have been able to take some distance from our previous experiences; we have given them a place in our own history. The result is that we are more in harmony with our past, and we can enjoy the feeling of melancholy, rather than sink into sadness. (...)

Do ensaio Melancholy as an Aesthetic Emotion, publicado no Contemporary Aesthetics por Emily Brady e Arto Haapala

domingo, outubro 15, 2006

Melancolia

Há tempos disse a uma brasileira, com pais portugueses, que não a achava nada brasileira e que só quando a ouvi falar é que se tornou inequívoco. Falta qualquer coisa, disse-lhe, talvez seja o “gene melancólico” dos teus pais. A expressão é um bocado estúpida, mas a sua reacção surpreendeu-me: “Melancólico? Que nada! Eu fujo sempre de coisa ruim”. Havia muito mais do que um oceano a separar-nos.

terça-feira, outubro 10, 2006

Sapatos para amputados

Já vi coisas muito estranhas virem cá parar, mas esta busca por “sapatos para amputados” é digna de um GPS.

segunda-feira, outubro 09, 2006

GPS

Atrás de mim, durante algum tempo, um barbudo de jardineira e cheio de sacos na mão. Barafustava coisas que eu não entendia e regurgitava uma espécie de riso misturado com indignação. Fixei apenas esta frase, dada a sua repetição: “E se não fosse o GPS ainda estava perdido”.

sábado, outubro 07, 2006

'Improviso de Ohio'












Maravilhas da net. Uma das peças filmadas do projecto Beckett on Film disponível no You Tube (e há lá outras). Escolhi Ohio Impromptu, escrita entre Março e Abril de 1980 para ser representada num simpósio académico no Ohio (como homenagem ao escritor pelo seu 75º aniversário). É uma peça tardia, com rarefacção de palavras, um dos últimos progressos da sua “literature of the unword” (ler este ensaio sobre os seus processos de desescrever). Realizado por Charles Sturridge, em 2000, o filme conta com Jeremy Irons no papel de leitor e ouvinte (não é todos os dias que Jeremy Irons contracena com… Jeremy Irons; mas já foi visto). Tentei encontrar o texto, mas apesar da abundância de Beckett na rede, o Ohio não vi (se alguém conseguir, por favor envie-mo).

E agora vejam a peça (vá lá, são dez minutos e uma das versões está legendada). Apaguem a luz, desliguem o telemóvel, e, ok, podem fumar um cigarrito e comer umas nozes.

Com legendas
Sem legendas

Etiquetas:

segunda-feira, outubro 02, 2006

5 clips

Ciclicamente há um novo hype na rede. E também eu já aderi ao último (será mesmo o último?): esse Google dos vídeos que é o You Tube (qualquer dia nem saímos do computador, ou para usar uma expressão que ouvi: "o sex & drugs & rock 'n' roll podia ser hoje o blog, o mail e o motor de busca"). Com o You Tube conheci os sketches do Gato Fedorento, cujas primeiras séries me haviam passado ao lado; vi excertos de filmes; entrevistas; imagens de cidades que me interessam. Vi home made videos e peças de teatro. Mas sobretudo vi clips: centenas deles. De todas as épocas e feitios. Coisas por que tinha dado um braço aqui há uns anos. (Quem começou a ouvir música nos anos 80 sabe bem do que falo). Agora está aí tudo, em vídeos originais ou em concerto; em gravações manhosas ou com imagens editadas pelo utente. Podia colocar directamente os vídeos (não será difícil e a maior parte dos blogs já o faz), mas tenho um medo terrível de desconfigurar tudo (nem acrescento links por causa disso). Sou um javali no HTML. Mas vou começar a fazer ligações às músicas de que mais gosto. É só clicar e o vídeo arranca. Aqui vão as primeiras cinco (algumas das quais com as letras já publicadas no blog).





Velvet Underground, Sunday Morning
Álbum: "The Velvet Underground & Nico" (1967)
Vídeo; Texto no allmusic





Tuxedomoon, In a Manner of Speaking
Álbum: "Holy Wars" (1985)
Vídeo; Site da banda





Pulp, Little Girl (With Blue Eyes)
Álbum: "Countdown - 1992/1983"
Vídeo; Texto no Pitchfork





Interpol, Not Even Jail
Álbum: "Antics" (2004)
Vídeo (ao vivo em Glastonbury - trililiu)
Texto no Pitchfork





Eels, Trouble With Dreams
Álbum: "Blinking Lights and Other Revelations" (2005)
Vídeo; Texto no Pitchfork