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quinta-feira, julho 27, 2006

Leituras

Sobre a guerra no Líbano:
Se, por acaso, algum militar inimigo for morto, tratar-se-á, aí sim, de um autêntico dano colateral.

O valor do centrismo ocorre precisamente quando tantos fanáticos se precipitam para um ou outro extremo da cena política, deixando abandonado o terreno intermédio.

Sobre o revisionismo:
Mais do que um combate entre visões extremadas da modernidade como foi noutros países, o combate ibérico foi entre os que tentaram a modernização de sociedades tradicionais (e houve-os em ambas as repúblicas) e os que quiseram superar (comunistas) ou destruir (fascistas) essa modernidade.

Sobre a Gisberta:
aliás ia acabar por morrer de certeza, mais tarde ou mais cedo, por isso também não interessa muito descobrir como, porquê e isso.

Sobre a urgência:
É urgente dar passos adultos com os all star.

segunda-feira, julho 24, 2006

Being Stanley Kubrick



De um curioso filme sobre um caso verídico de usurpação de identidade. Ou um bom pretexto para evocar música, ambientes e caracterizações do universo de Kubrick.
(Colour me Kubrick, 2005, Brian W. Cook)

sexta-feira, julho 21, 2006

Leça dos aviões

Sobre a polémica obra na Avenida dos Aliados (e o antes e depois), continuo dividido: agrada-me a limpeza, a conquista de espaço para os peões e o novo destaque que ganharam as fachadas e as grandes cúpulas (agradam-me os terreiros, a visibilidade das coisas). Mas ainda não me habituei à capa cinzenta em que se tornou. Falta-me o convívio, sim, mas a guerra ao ornamento é coisa velha, e ou se anima de algum modo aquele tapete, ou vão passar anos até a cidade se reencontrar com o “salão nobre”. Já no caso de Leça, e da nova marginal (projectada pelo mesmo Siza), não me restam dúvidas: desenho rodoviário impecável, e uma pista de aeroporto para os transeuntes.

terça-feira, julho 11, 2006

E agora chega de futebol



Foi o nosso carrasco por duas vezes, e devemos justamente odiá-lo, mas só um tapado é que não vê que foi o melhor jogador da bola desde Maradona. Leio agora nos jornais sobre a “vergonha” e a “indignidade” do seu acto no jogo da final – e não concordo nada. Em primeiro lugar, porque cada um tem os seus limites, e um jogador com a sua responsabilidade e experiência (e na circunstância em que estava) não dá uma cabeçada porque lhe apetece – dá uma cabeçada porque chega ao limite e lhe salta à tampa. Depois, Zidane tem o mérito de dar realmente uma cabeçada, e não um mero encosto de ameaça (não estava ali a brincar, foi mesmo à tromba ao Materazzi). Finalmente, confesso, eu simpatizo com estes personagens, que ao invés de cumprirem o programa e aceitarem seráficos o seu desfecho de glória, estragam tudo porque são demasiado humanos.

domingo, julho 09, 2006

Mas foi bom e tal



Sim, sim, é muito bom e tal um pequeno país, periférico e pobre, encontrar-se entre as quatro melhores selecções do mundo. É verdade que nunca deslumbramos, no sentido em que as grandes selecções do passado deslumbraram, mas também é verdade que adquirimos algo que nos era estranho: uma certa manha e cinismo que foi dando os seus frutos e que, de facto, tornou a selecção numa equipa temível (como talvez só tenha sido a de 66, mas dessa não me lembro). Sim, sim, foi bastante positivo chegarmos onde chegámos, e podemos inclusive despejar a frustação do “quase” em cima do Pauleta, o jogador mais inútil do Mundial de Futebol. Podemos fazer uma série de cálculos e especulações (ou mesmo culpar o árbitro à falta de melhores desculpas). Sim, sim, não foi nada mau, ficámos em quarto lugar, é um grande orgulho e essas coisas todas. Mas verdadeiramente o que interessa, erguer o caneco, ser campeão, vencê-los a todos, ir directamente para a história dos mundiais e encher o país de glória, pelo menos por um dia, isso continua adiado e, com poucas excepções (Alemanha, 1990?), é um feito apenas ao alcance de equipas extraordinárias e quase sobrenaturais. Mas foi bom e tal.

A imagem acima corresponde ao jogo de futebol mais longínquo que a minha memória retém. A final de 1978, no estádio do River Plate, entre a equipa anfitriã, a Argentina, e a selecção holandesa. O resultado final, obtido no prolongamento, foi 3-1, favorável à Argentina, que se sagrou pela primeira vez campeã mundial. Recordo este jogo, que vi numa televisão a preto e branco, sobretudo pela enorme quantidade de papel higiénico e confetis que semeavam o relvado. E recordo também os guedelhudos argentinos, cada qual mais piroso e grotesco. Foi um mundial polémico, que esteve para não acontecer, em virtude do boicote que se preparava ao regime militar do general Videla (que chegou ao poder com um golpe de estado, em 1976). Entre outros “casos”, houve a fraude dos controlos antidoping (aparentemente era sempre o mesmo argentino a fazer chi-chi); um resultado supostamente combinado contra o Peru (ficou 6-0); e a ausência de Cruyff, a estrela holandesa, que se recusou a participar no Mundial (uns dizem que pelo general, outros que por causa de uma camisola personalizada que o jogador insistia em usar). Como retaliação pelas suspeitas, os argentinos deixaram os holandeses pregados no relvado durante dez minutos, antes de entrarem finalmente em campo para disputar a final. Depois ganharam, e foram uma dessas equipas extraordinárias e quase sobrenaturais.