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sábado, junho 30, 2007

Limpeza

A "limpeza de balneário" não se aplica só a equipas de futebol e executivos, é também uma operação necessária nas nossas vidas.

segunda-feira, junho 25, 2007

Rise



O vídeo é desinteressante, com o artista anteriormente conhecido como Johnny Rotten a exibir as cenouras que plantou no cabelo e pouco mais. Mas sempre gostei desta música e da sua mensagem – que dedico à minha cidade neste momento difícil.

quinta-feira, junho 14, 2007

O edital

O site da Câmara do Porto continua a sua senda de blog de propaganda. Agora, a propósito da manifestação silenciosa que teve lugar no dia de estreia da peça Jesus Cristo Superstar, de Filipe La Féria, aparece um lacaio a verberar sobre o director-adjunto do Jornal de Notícias, David Pontes, pela sua participação no protesto. A coisa chega ao ponto de ser divulgado um vídeo (aparentemente patrocinado pela Câmara) onde se mostra o jornalista ostentando um dos cartazes simbólicos que foram distribuídos – como se apanhado em "flagrante", em "pleno delito", "com as calças na mão".

Achei curiosos alguns dos comentários ao panfleto: vozes que não me surpreenderia que fossem de outros lacaios do município, chamam a atenção para a falta de equidade do jornal, demonstrada pela presença do director-adjunto na Praça D. João I e pela linha editorial seguida pelo diário. Fala-se em rigor, isenção, objectividade. Noutros países mais civilizados já há muito que é pacífica a liberdade de orientação dos diversos jornais. Nem o Guardian, nem o The Independent, nem o Le Monde, o La Repubblica, o El Pais ou o ABC têm qualquer pejo em expor claramente as suas posições políticas, as suas preferências e aversões, e de organizar a sua agenda em função delas. Ninguém é apanhado desprevenido. Ao comprar o jornal X o cidadão sabe o género de abordagem que encontra e pode perfeitamente preteri-lo pelo jornal Y, caso não se queira enervar. Aqui estamos longe disso.
E continua a acusar-se os jornalistas de "parcialidade" e "falta de rigor" quando não se aborda aquela notícia que procuramos, ou quando o tratamento dado não corresponde aos nossos desejos. Assumisse cada jornal uma tendência clara e teríamos um espaço público verdadeiramente democrárico e plural. Sem subterfúgios e "sugestões", com a bandeirinha certa para cada um.

Mas nem sequer é isso que importa neste episódio. O grave é condenar-se um cidadão (através de um vídeo de denúncia) pelo simples facto de expor a sua opinião. Como se, na qualidade de jornalista (ou director de jornal), tivesse deveres de recato e imparcialidade sobre matérias públicas na sua vida privada. E como se, nos editoriais (que não são notícias, alimárias!, são espaços de opinião), devesse manter a equidistância honrosa e ascética de quem não tem posição sobre o assunto. O grave é usar a plataforma de uma instituição pública para campanhas de perseguição e denúncia, com uma linguagem daninha, reveladora da exiguidade mental desses “spin doctors”. Como se o site da Câmara do Porto fosse um edital onde se afixa o nome dos criminosos e degenerados. À custa do nosso dinheiro.

Sobre o ambiente malsão desta cidade (que cada vez tem menos gente para a cheirar), leia-se o editorial de hoje do Público (muito pouco rigoroso) e este post do Kontratempos (tremendamente parcial).

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segunda-feira, junho 11, 2007

Representante máximo


Claes Oldenburg, Study for Giant Cake, 1963

Espectadores

Ao ler a reportagem da Ípsilon sobre a ausência de portugueses no festival da Eurovisão, perdão, na Documenta de Kassel e noutros certames do Grand Tour, estaco subitamente nesta frase, pelo que me parece conter de inquietante verdade:

“(…) os portugueses como espectadores de um mundo em acção do qual tentam fazer parte sem sucesso. (…)”

E ao ver o Presidente da República, horas mais tarde, com enormes dificuldades ao ler os Lusíadas, fico com a impressão de que também o nosso mundo nos passa ao lado e que somos meros espectadores deste país.

domingo, junho 10, 2007

O Corte

O que é o “corte”? Pouco interessa saber o que é o “corte”. Algo que nos liberta da consciência, do prazer, da responsabilidade. Que nos permite fechar os olhos. Procurado por uns, combatido por outros, o “corte” é sobretudo o símbolo de um futuro distópico onde se desenvolve a peça de Mark Ravenhill, que tem hoje última apresentação no Porto, Estúdio Zero, pela companhia ASSéDIO.

Afastado da euforia das peças que o celebrizaram (Shopping and Fucking ou Handbag), e que, juntamente com as de Sarah Kane (sobretudo Blasted) levaram à definição de um novo género teatral na Inglaterra dos anos 1990 – o in-yer-face theatre (expressão cunhada pelo crítico Aleks Sierz); afastado dessa orgia de corpos e desvios, Ravenhill aparece com texto mais ambíguo e depurado.

Concentro-me num único ponto, que me parece o mais inquietante e revelador da proposta do inglês. Existe um pai e um filho. Paul (interpretado por João Cardoso, que também encena) é o alto funcionário do Estado encarregue de aplicar o “corte”. Stephen é o filho revolucionário empenhado em derrubar a velha ordem em nome de um mundo melhor.

No único momento em que se encontram os papéis estão já invertidos. A sociedade do “corte” deixou de existir e o verdugo está preso. Anuncia-se o novo mundo na figura do filho, que contempla o pai encarcerado com complacência. (A cena parece-me mal gerida pela ASSéDIO, e as possibilidades deste encontro caem por isso na mera sugestão do que diz o texto). Há este momento (cito de memória):

Paul – E o que é feito da nossa casa?
Stephen – Foi transformada em prisão. Já não havia espaço nas outras.
Paul – E é isso então o teu “mundo melhor”: um mundo com mais prisões.

Ou como Ravenhill, n’O Corte, questiona as boas intenções revolucionárias, o desejo por um mundo melhor e a chegada ao poder desse desejo – que rapidamente desbarata os “inimigos da revolução” e tudo aquilo que não obedeça ao “sonho”, calando todas as inconformidades com a utopia. E criando um novo "corte".

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sábado, junho 02, 2007

Fast cars


Buzzcocks em Londres, 1992, a arranhar Fast Cars, do álbum "Another Music in a Different Kitchen" (1978).

A fracção

Era um cruzamento mortal e não arriscava passá-lo, mesmo com semáforo verde, antes de abrandar o suficiente para qualquer perigo. Tinha visto autocarros voarem contra lojas, automóveis a arder, pessoas a saírem de baixo de destroços e até uma criança entalada entre metais torcidos. Maneira que, fosse dia ou noite, estivesse com pressa ou sem nenhuma, e mesmo que tivesse bebido, naquele local todos os sentidos o obrigavam a vigilância extrema. E evitou mesmo um choque com essas precauções.

Mas no dia 11 de Maio tinham combinado tudo e despediram-se. Desceram a mesma rua, a velocidades diferentes, e alternavam a ultrapassagem, encontrando-se quase sempre no semáforo, onde trocavam um sorriso ou faziam algum gesto. Ele ligou o rádio e ficou a observá-la pelo espelho. Dois sinais de máximos... que era?
Tinha a luz verde ao longe; concentrou-se na faixa e esperou. Abriu o vidro ao perceber esse movimento no carro dela. Era só um adeus, mais especial. Quis baixar o rádio mas atrapalhou-se e ficou mais alto. Viu o branco cintilante dos seus olhos, que se moveram num lapso. E ficaram a piscar, a piscar, a piscar.

sexta-feira, junho 01, 2007

Disneylândia (2)

Esta moda dos políticos desatarem a correr nas visitas oficiais e quando ganham eleições podia ser aproveitada pelo dr. Rui Rio. Porque não criar a "Maratona dos Políticos" na marginal do Douro?
Ou a "Gincana dos Líderes" no parque da cidade? Ou uma corrida de sacos na Avenida dos Aliados?

Também se podia organizar qualquer coisa para os candidatos à Câmara de Lisboa. Doze atletas já são um evento.

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